Sensor na rolha detecta contaminantes em vinho e outras bebidas

Eletrnica

Redação do Site Inovação Tecnológica – 20/10/2025

O sensor de grafeno fabricado diretamente sobre a cortia.
[Imagem: Beatriz F. Germinare et al. – 10.1007/s00604-025-07471-9]

Sensor de contaminantes em bebidas

Pesquisadores brasileiros criaram um sensor que identifica rapidamente a presena de um formado qumico que, embora sancionado para uso em provisões industrializados, no regulamentado para uso em bebidas, onde pode ser tornar muito perigoso.

O sensor detecta o nitrito de sdio (NaNO₂) em amostras de diferentes tipos de bebidas, j tendo sido testado em vinho, gua mineral e suco de laranja.

Esse sal inorgnico usado uma vez que conservante e fixador da cor rosa ou vermelha em produtos uma vez que presunto, bacon e salsichas. Porm, dependendo da quantidade ingerida, o nitrito de sdio pode provocar problemas de sade graves, levando formao de nitrosaminas, compostos cancergenos. Pela legislao brasileira atual (data da publicao desta reportagem) a soma de nitritos e nitratos, expressa uma vez que nitrito de sdio, no deve superar 0,015 g/100g de resultado final (ou 150 mg/kg).

“Esse risco nos motivou a desenvolver uma forma simples, rpida e acessvel de detectar o formado e prometer a qualidade e a segurana do consumo dos lquidos,” conta o professor Bruno Janegitz, da Universidade Federalista de So Carlos (UFSCar). “A deteco [de NaNO₂] em bebidas, mormente vinhos, importante para o controle de qualidade, uma vez que seu uso no legalmente permitido no Brasil e na maioria dos pases.”

Para facilitar o uso do sensor, a equipe usou ponto de partida a cortia, o material comumente usado na fabricao das rolhas de garrafa, sobretudo de vinho.

Processo de fabricao do sensor sobre cortia.
[Imagem: Beatriz F. Germinare et al. – 10.1007/s00604-025-07471-9]

Sensor na rolha de vinho

O sensor fabricado diretamente sobre a rolha, com uma espcie de gravao a laser. A luz do laser transforma a classe superficial da cortia em grafeno, uma das formas do carbono que altamente condutora de eletricidade.

“Esse processo sustentvel, dispensa reagentes txicos e resulta em um material altamente condutor, o que forçoso, pois o nitrito possui um eletroqumico de oxidao muito sabido. Ento, precisamos de um sensor muito condutor para que detecte o formado,” explicou Janegitz.

Em seguida, a cortia recebe um revestimento para tornar a rolha prova d’gua, evitando que qualquer lquido consiga se infiltrar na classe condutora de grafeno e comprometa a resposta do sensor. Adicionalmente, uma classe de esmalte pode ser usado para delimitar a rea do sensor, que est pronto to logo a tinta seque.

Os testes mostraram que o sensor tem supimpa desempenho, com subida sensibilidade e boa segurança, detectando o nitrito em concentraes compatveis com as relevantes para a segurana fomentar e ambiental. Agora a equipe pretende entrar na tempo de desenvolvimento, preparando o sensor para uso industrial.

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