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A identidade do Brasil passa pelo pequeno negócio | ASN Nacional

by admin

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As regiões brasileiras têm características específicas em cultura, clima e bioma. É dessa volubilidade que surge uma das maiores forças das micro e pequenas empresas: a oferta de produtos e serviços que valorizam a identidade lugar. Por meio de capacitações, escora a cadeias produtivas e pesquisas, o Sebrae aponta que o foco no diferencial regional é um bom negócio, que multiplica as chances de vendas de um resultado de qualidade fundamentado na cultura da região.

Exemplo disso dessa estratégia são os produtos que conquistam o registro de Indicação Geográfica (IG), no Instituto Pátrio da Propriedade Industrial (INPI). Desde 2005, quando houve os primeiros registros – cachaça brasileira, vinho do Vale dos Vinhedos (RS) e moca do Obstruído mineiro – o país já conta com 144 indicações geográficas.

A IG é um registro facultado a territórios que tenham qualquer resultado muito famoso, ou que se consiga provar o vínculo de que aquele resultado tem uma qualidade diferenciada devido às características geográficas do clima, do solo, que é o que chamam de terroir, conta Maíra Fontenele Santana, crítico de projetos da Unidade de Inovação.

“São produtos que têm um diferencial, uma história com aquele território, e para conseguir o registro de Indicação Geográfica tem que ser construído o caderno de especificação técnica. Ele vai detalhar todo o processo de produção daquele resultado, preservando as raízes e a memória do saber fazer. Logo, para além de prometer padrão de qualidade, a Indicação Geográfica também preserva tradições”, diz Maíra.

Sabor único: ponkan de Cerro Azul é uma das Indicação Geográfica do Paraná. Foto: Gilson Abreu/AEN

Nos dois últimos anos, o Sebrae realizou 95 diagnósticos. Deste totalidade, 69 têm potencial para indicação geográfica, segundo ela. “A gente consegue ter casos pontuais de mais de 30% de melhoria de desempenho econômico posteriormente o registro da IG. São vários setores de queijo, moca, mel, fruticultura, artesanato, que vêm tendo desempenhos econômicos melhores porque a Indicação Geográfica ajuda na organização da unidade produtiva, na definição de padrão de qualidade, na melhoria dos processos”, comenta.

Francisco Dantas, presidente da Cooperativa Agropecuária de Codajás, dá um exemplo da valorização de um resultado posteriormente a conquista da certificação de Indicação Geográfica. O açaí de Codajás (AM), município que é o maior produtor no Amazonas, obteve a IG em março de 2024. Desde portanto, o valor do resultado acompanhou o reconhecimento pátrio de sua qualidade. “Para ter uma teoria, nós vendemos açaí a R$ 30 o quilo, quando o preço em Manaus é de R$ 15”, conta.

Açaí de Codajás conseguiu duplicar de valor posteriormente invadir a Indicação Geográfica | Foto: Divulgação

Cecília Nakao, presidente da Associação de Produtores de Cafés Especiais do Caparaó (APEC), afirma que seguir os requisitos do Caderno de Especificações Técnicas para invadir o selo é mais do que um duelo: é um incentivo à profissionalização, à melhoria contínua e ao orgulho de produzir um moca que representa, com autenticidade, o território do Caparaó.

Porquê consequência, aumenta a credibilidade do mercado em relação ao nosso resultado e também faz prosperar a comercialização.

Cecília Nakao, presidente da APEC

O moca do Caparaó, região que faz mote entre Minas Gerais e Espírito Santo, conquistou a IG em 2021. “O consumidor de hoje está muito mais preocupado com a origem do que ele consome. É um resultado orgânico? É um resultado que é sustentável? Quem fez? Usou mão de obra escrava? O consumidor está cada vez mais consciente”, ressalta a crítico Maíra Fontenele Santana.

“Ao consumir produtos de pequenos produtores de origem, o consumidor se sente peculiar. Ele consegue saber qual é a história daquele produtor. Você tem um resultado mais humanizado. A garantia da rastreabilidade te conecta não só com o resultado, mas com as pessoas que fazem aquele resultado e aquele território. Logo, não é só o consumir pelo consumir: além da qualidade, você também tem a história por trás de cada resultado”, conclui Maíra.

Compre do Pequeno

Em outubro, em comemoração ao Dia Pátrio da Micro e Pequena Empresa (5/10), o Sebrae promove a campanha Compre do Pequeno, para valorizar o papel que os pequenos negócios, que representam 97% das empresas do país, desempenham nas vidas das pessoas e de suas localidades. Ao resolver comprar em um pequeno negócio, o consumidor contribui para colocar o moeda em circulação dentro da própria comunidade, gerar mais empregos e desenvolver a economia lugar.

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