Segundo a companhia, a mudança pretende tornar os feeds do Instagram e Facebook mais relevantes, ampliando as recomendações de postagens, reels e até grupos com base em conversas com a IA. Isso significa que, se alguém interagir com o Meta AI sobre caminhadas, por exemplo, poderá começar a ver anúncios de botas de trilha, publicações de amigos sobre rotas ou comunidades relacionadas ao tema.
A Meta garante que os usuários continuarão tendo ferramentas de controle, como as Preferências de Anúncios e opções para ajustar o que aparece no feed. Também será possível escolher como interagir com a IA, seja por texto ou voz.
No caso da voz, a empresa ressalta que o microfone só será ativado com permissão explícita, exibindo uma luz indicadora durante o uso. Além disso, temas considerados sensíveis, como religião, saúde e política, não serão usados para segmentação de anúncios.
A integração será gerida pela Central de Contas da Meta, o que significa que apenas as interações associadas a contas vinculadas poderão influenciar recomendações entre os diferentes serviços da empresa. Dessa forma, quem não conectar, por exemplo, o WhatsApp, não terá suas conversas com o Meta AI no app refletidas no Facebook ou Instagram.
Resta, porém, acompanhar como os usuários vão reagir à ideia de terem suas interações com chatbots usadas como sinal para moldar ainda mais a publicidade e os conteúdos exibidos em seus feeds. Afinal, essa abertura para a IA também vai de encontro a questões de privacidade.